Análise Semanal: Battery #05
E as consequências chegaram.
Como eu havia dito anteriormente, os membros mais velhos do clube estavam indignados com Harada e o seu jeito de fazer tudo como quer - desrespeitando as regras do treinador -, e agora eles se vingaram comentendo bullying com o garoto.
Eles pegaram pesado, mas era óbvio que isso aconteceria com as atitudes do protagonista. O problema é que mesmo tomando chicotadas nas costas ele se negava a pedir desculpas ou até mesmo a pedir para que parassem, o garoto não muda seu jeito.
Eu senti uma certa forçação de barra no jeito e diálogos dos personagens. Não só nessa parte do bullying com esses chicotes nas suas costas que pareciam mais um estupro, mas depois disso. Eles não agem tão naturalmente como garotos da faixa 12 anos para cima, o roteiro fica forçando um drama de jovens que no geral mal saíram da fralda.
O mais pesado veio depois da descoberta da violência ocorrida, quando o diretor os chamou em sua sala. Mais uma vez o padrão de cultura japonesa é mostrado quando o mesmo pedindo para Harada não prestar queixa para polícia, mas como se isso não bastasse pede também para cancelarem os próximos treinos do time de beisebol e o cancelamento de sua participação no torneio que estava por vir. É um absurdo cancelarem tudo isso por tal coisa que aconteceu, mesmo sendo séria, não devia influenciar em tudo desta forma. Mas como eu disse, é da cultura japonesa, igual o que comentei no terceira capítulo com o professor dele sendo autoritário.
Por sorte o teimoso Takumi não se rendeu a isso e vai continuar treinando lá mesmo sobre a ameaça de fecharem o clube, e a maioria do pessoal resolveu segui-lo, por amor ao esporte (Imagem na capa do post).
Battery está variando de um anime apenas mediano (com cenas que parecem forçadas as vezes, e com outras muito boas também). E ao menos o final do episódio me agradou, pois agora é um novo desafio vindo.
Avaliação: 3/5
Extras
Foi bem pesado, heim? E o Harada continuava mantendo sua "postura" em xingá-los enquanto levava chicote nas costas.
Eles levam isso muito a sério. Se fosse aqui no Brasil, não daria nada. Aí vemos a diferença das culturas, e o que foi mostrado (infelizmente?) não foi exagero.
0 comentários